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EXCELÊNCIA EM RECURSOS HUMANOS

Nossos exames buscam resultados superiores, mas com foco no bem-estar, na segurança e na qualidade de vida do paciente. É assim que, detalhe a detalhe, queremos ajudá-lo a transformar a sua saúde.


  • Endoscopia digestiva alta.
  • Colonoscopia.
  • Retossigmoidoscopia.
  • Laringoscopia.
  • Broncoscopia flexível (ambiente hospitalar).
  • Colangiopancreatografia endoscópica (ambiente hospitalar).
  • Ecoendoscopia.
  • Manometria anorretal.
  • Cápsula endoscópica.
  • Fisiologia digestiva e testes respiratórios.
  • PHmetria de 24 horas.
  • Manometria esofágica.

A endoscopia digestiva alta (EDA) é um exame que permite a visualização direta do interior do esôfago, estômago e duodeno. É feita pelo médico endoscopista e pode ser usada tanto como meio diagnóstico quanto para o tratamento de diversos problemas do sistema digestivo alto.

O exame é feito por meio de um longo e fino tubo flexível que possui uma câmera na sua extremidade – um aparelho chamado endoscópio –, permitindo que o interior dos órgãos digestivos seja visualizado e as imagens registradas por fotos ou vídeos.

A Clínica Focus possui as torres mais completas e modernas dentro da linha tecnológica de endoscopia, para garantir a alta qualidade de seus exames.

Vários procedimentos podem ser realizados durante uma endoscopia digestiva alta, como biópsias, retirada de corpo estranho, retirada de pólipos e também de tumores, entre outros.


Indicações

É habitualmente indicada nas seguintes situações:
• Investigação de quadros de dor ou desconforto no abdome superior, bem como náuseas e vômitos persistentes ou quadros de sangramentos do trato gastrointestinal superior;
• Avaliação da gravidade da doença do refluxo gastroesofágico, que não responde ao tratamento clínico;
Seguimento de pacientes com refluxo e displasia da mucosa da transição gastrointestinal;
• Seguimento em pacientes com diagnóstico prévio de esôfago de Barrett;
• Avaliação da evolução de pólipos, tumores ou úlceras encontrados previamente;
• Investigação de varizes de esôfago em pacientes com cirrose e/ou hipertensão portal;
• Investigação de quadros de anemia por carência de ferro sem causa definida;
• Investigação de quadros de dificuldade de engolir alimentos ou sensação de comida entalada no esôfago;
• Remoção de corpo estranho ingerido por acidente;
• Avaliação de possíveis lesões do esôfago em pacientes com ingestão acidental de substâncias químicas corrosivas ou tóxicas.
• Para diagnóstico da infecção pela bactéria H. pylori e controle do seu tratamento.


Sedação e anestesia

A endoscopia digestiva alta é feita com uma leve sedação e um spray anestésico na garganta para o paciente tolerar melhor a passagem do endoscópio. Ao final da endoscopia, o paciente permanece em observação por um curto período de tempo, geralmente inferior a uma hora, enquanto o efeito da medicação sedativa diminui.

O desconforto mais comum após o exame é uma sensação de náusea pelo sedativo e incômodo na garganta devido ao spray anestésico. Esses sintomas melhoram rapidamente.

Recomenda-se não dirigir e ter um acompanhante para levá-lo para casa.


O exame

A endoscopia é um exame relativamente rápido, com duração total de 10 a 20 minutos. Não é preciso internação hospitalar, e o paciente pode voltar para casa logo após o fim do exame.

Na hora do exame, o paciente é colocado de lado e, por meio de uma punção venosa, são administrados soro e medicamentos, e seus sinais vitais são monitorados. O exame se inicia com a introdução do endoscópio pela boca, sendo empurrado lentamente através da orofaringe, esôfago, estômago e duodeno. Enquanto avança ao longo do sistema digestivo, o médico vai avaliando o estado da mucosa e procurando por lesões. O endoscópio é introduzido apenas no trato digestivo, não havendo nenhuma interferência no trato respiratório; o paciente não sente dificuldade alguma de respirar.

Caso encontre lesões suspeitas, o médico pode realizar biópsias, retirando pequenos pedaços da mucosa para posterior avaliação por um médico patologista. A biópsia é procedimento indolor. Se o médico encontrar pólipos, os mesmos podem ser retirados. Além de muitos outros procedimentos possíveis de serem realizados pela endoscopia, tanto para diagnóstico como para tratamento.


Complicações

A endoscopia digestiva alta é um procedimento bastante seguro, com baixo risco de complicações na maioria dos pacientes. A atual taxa de complicações é de 0,0002% nas endoscopias apenas diagnósticas e de 0,15% nas endoscopias em que uma intervenção é realizada. O risco de perfuração do esôfago ou estômago é menor que 0,03%.

Como todos os aparelhos são devidamente esterilizados, seguindo protocolos internacionais, não há risco de contrair infecções durante o exame.


Orientações ao paciente

- Manter jejum total de 8 horas, inclusive de água;
- Trazer para a clínica a carteirinha do convênio, pedido médico e autorização para o acompanhante
(quando aplicável);
- Usar uma roupa confortável;
- Trazer exames anteriores, se tiver.

A colonoscopia é um exame que permite ao médico endoscopista olhar diretamente dentro do cólon, também conhecido como intestino grosso. Para tal, é usado um aparelho endoscópico chamado colonoscópio.

O exame é feito por meio de um longo e fino tubo flexível que possui uma câmera na sua extremidade – um aparelho chamado colonoscópio –, permitindo que o interior do cólon seja visualizado e as imagens registradas por fotos ou vídeos.

A colonoscopia é feita por meio da introdução do colonoscópio pelo ânus e progressão do mesmo até o início do cólon e final do intestino delgado.

Como a endoscopia digestiva alta, a colonoscopia pode ser usada tanto para fins diagnósticos como para tratamento de algumas doenças que acometem o cólon e o reto, e é possível utilizar-se das mesmas ferramentas e acessórios para fazer biópsias, retirar pólipos, remover lesões suspeitas e malignas e outros procedimentos.


Retossigmoidoscopia

É o exame de colonoscopia, mas que tem a intenção de visualizar apenas o fim do cólon descendente, o cólon sigmoide e reto. Tem indicações restritas.

A Clínica Focus possui as torres mais completas e modernas dentro da linha tecnológica de colonoscopia, para garantir a alta qualidade de seus exames.


Indicações para Colonoscopia

As razões mais comuns para se fazer esse exame são:
• Rastreio para o câncer de cólon;
• Investigação de sangramento intestinal;
• Acompanhamento de pessoas com pólipos intestinais;
• Investigação de alterações nos hábitos intestinais, como diarreia persistente;
• Investigação de anemia por carência de ferro;
• Investigação de dor abdominal crônica e sem causa aparente;
• Confirmação de resultados anormais em exames não invasivos, como radiografias, tomografia computadorizada ou ultrassonografia.


O preparo

O exame de colonoscopia exige um preparo prévio porque o intestino deve estar totalmente limpo para a adequada visualização de sua mucosa. O preparo é orientado na clínica nos dias que antecedem a data do exame.


O exame

A colonoscopia é um exame com duração total de 20 a 60 minutos. Não é preciso internação hospitalar, e o paciente pode voltar para casa logo após o fim do exame.

Na hora do exame, o paciente é colocado de lado e, por meio de uma punção venosa, são administrados soro e medicamentos e seus sinais vitais serão monitorados. Assim que estiver relaxado e adequadamente sedado, o exame tem início.

O exame se inicia com a introdução do colonoscópio pelo ânus e progressão do mesmo até o início do cólon e fim do intestino delgado. Enquanto avança ao longo do sistema digestivo, o médico vai avaliando o estado da mucosa e procurando por lesões.

Se a limpeza do cólon não estiver satisfatória, o médico costuma optar por interromper o exame, remarcando-o para outra data.

Após o exame, o paciente pode sentir desconforto abdominal devido ao ar usado para inflar o cólon. O paciente costuma sentir cólicas, que podem ser mais fortes ou mais fracas dependendo de cada caso. Mas esses sintomas são medicados na clínica e o paciente é liberado sem incomodo algum.


Riscos

A colonoscopia é um exame bastante seguro. Porém, como qualquer procedimento médico, há sempre risco de problemas. A taxa de complicações é de 0,2% e o risco de morte é de 0,007%. As complicações são mais comuns quando se necessita retirar um ou mais pólipos. Ainda assim, o risco é muito baixo.

Sangramentos podem ocorrer a partir de biópsias ou remoção de pólipos, mas são geralmente mínimos e podem ser facilmente controlados. Outra complicação possível, mas rara, é a perfuração do cólon.

Como todos os aparelhos são devidamente esterilizados, seguindo protocolos internacionais, não há risco de contrair infecções, durante o exame.


ORIENTAÇÕES E SINAIS DE COMPLICAÇÕES:

O paciente deve entrar em contato com a clínica imediatamente se após o exame tiver qualquer um dos seguintes sintomas:
• Dor abdominal intensa (não apenas cólicas dos gases);
• Grande distensão do abdômen;
• Vômitos;
• Febre;
• Sangramento nas fezes persistente ou em grande volume.


Orientações ao paciente

- Manter jejum total de 8 horas, inclusive de água;
- Trazer para a clínica a carteirinha do convênio, pedido médico e autorização para o procedimento (quando aplicável);
- Usar uma roupa confortável;
- Trazer exames anteriores, se tiver.


É o exame mais indicado para diagnosticar doenças do refluxo gastroesofágico (DRGE), em que se calculam as taxas de refluxo e sua intensidade e se os sintomas do paciente estão de fato relacionados com o refluxo de ácido.

A DRGE acontece quando o conteúdo que está dentro do estômago retorna para o esôfago, causando uma sensação de queimação (conhecida como azia) e outros sintomas como dor no peito, eructação, tosse, sinusite, rouquidão e pigarro.

O exame é dinâmico e avalia o paciente durante as 24 horas.

Uma sonda de fino calibre é introduzida em uma das narinas com um pouco de gel anestésico. Pode haver um pouco de desconforto no nariz ou na faringe. A sonda não atrapalha a respiração, a fala ou a alimentação. Na ponta externa da sonda, fica conectado um monitor que guarda as informações dos valores de pH do esôfago durante o exame. No decorrer do exame, o paciente deve registrar num diário os momentos de alimentação, quando ficar em posição deitada e todos os horários que apresentar os sintomas de refluxo.

Há um certo incômodo no início, dependendo da sensibilidade de cada paciente, mas, com o tempo, o organismo se acostuma, possibilitando ações normais e rotineiras. Durante o período do exame, o paciente não deve passar o dia todo deitado, devendo ter um dia normal: comer, andar, falar, trabalhar normalmente, para que o resultado fique o mais fiel possível.

A Clínica Focus possui os aparelhos mais modernos para garantir a alta qualidade de seus exames.


Orientações ao paciente

- Manter jejum total de 8 horas, inclusive de água;
- Durante 7 dias antes do exame, NÃO tomar medicação para estômago como omeprazol, ranitidina, motilium, digesan e outras;
- É permitido antibióticos, antialérgicos, anticonvulsivantes e anti-hipertensivos;
- O paciente poderá tomar um banho em casa antes de ir para o exame, porque no dia do exame é melhor que não tome banho para não retirar os fios e sonda do lugar;
- Trazer para a clínica a carteirinha do convênio, pedido médico e autorização para o exame (quando aplicável);
- Usar uma roupa larga. Não usar vestido ou cinta abdominal;
- Trazer exames anteriores, se tiver (cintilografia, EED, RX, Naso, EDA, pHmetria, manometria).

Manometria esofágica é um procedimento que mede a força e a função dos músculos do esôfago – órgão que trabalha para conduzir e empurrar a comida e líquidos da boca para o estômago.

A manometria esofágica demora cerca de 20 minutos. Um fino tubo de plástico flexível, com cerca de meio centímetro de diâmetro, é passado através da narina e desce pelo esôfago, sendo engolido normalmente. Pode haver alguns engasgos durante a passagem, mas são facilmente controlados por instruções do técnico.

Com a sonda posicionada dentro do esôfago, o exame começará. As pressões geradas pelo músculo esofágico serão medidas com o músculo em repouso e durante as deglutições de água oferecidas pelo técnico. Várias deglutições serão feitas para permitir a medição do esfíncter esofágico inferior (a barreira ao refluxo), esôfago (o tubo de deglutição) e o esfíncter esofágico superior (na garganta). Gravações de pressão são feitas ao longo do estudo e o tubo é então retirado. O paciente pode retomar a atividade regular, fazer alimentação e tomar medicamentos imediatamente após o teste.


Quais são os efeitos adversos da manometria esofágica:

Apesar de ser um pouco desconfortável, o procedimento não é doloroso, porque a narina, que recebe o tubo, é anestesiada. Uma vez que a sonda está no lugar, o paciente fala e respira normalmente. Os efeitos adversos da manometria esofágica são menores e incluem leve irritação na garganta.



Indicações

- Disfagia (dificuldade para engolir); - Dor no tórax de origem não-cardíaca;
- Investigar apropriadamente a presença de distúrbio motor-esofágico, tais como as doenças do colágeno e espasmo esofágico difuso;
- Avaliação da doença do refluxo gastroesofágico possibilitando:
- Investigar a eficiência da peristalse esofágica (funcionamento do esôfago) em pacientes com indicação de tratamento cirúrgico para a doença do refluxo gastroesofágico, com o objetivo de permitir ao cirurgião escolher a melhor cirurgia para cada caso;
- Determinar a localização precisa do esfíncter inferior do esôfago para permitir a correta colocação do eletrodo de pHmetria esofágica prolongada.

A Clínica Focus possui um aparelho de manometria de alta resolução que garante a alta qualidade de seus exames.


Manometria anorretal é um procedimento realizado para avaliar as pressões dos músculos do esfíncter anal, a sensação no reto e os reflexos neurais que são necessários para executar os movimentos normais do intestino.

Pode ser realizado em qualquer idade. Não requer anestesia ou sedação, por ser um exame pouco invasivo e indolor e prescindir da participação consciente do paciente.

Não é preciso preparo para o exame.


Como é feito o procedimento?

Uma pequena sonda flexível, com um balão na extremidade, é inserida no reto. O cateter é conectado a um aparelho que mede basicamente pressões. Durante o procedimento, o pequeno balão anexado ao cateter pode ser inflado no reto para avaliar as vias de reflexos normais.

O médico vai solicitar durante o exame que o paciente efetue movimentos comuns como: esforço para evacuar, para prender ou mesmo relaxar em vários momentos do exame. As pressões do músculo esfíncter anal são medidas durante cada uma dessas manobras.


Indicações

- Incontinência fecal (perda involuntária de gases e fezes);
- Dor anal;
- Fissura anal;
- Fístula anal/perianal;
- Constipação refratária a vários tratamentos;
- Suspeita de megacólon idiopático ou chagásico;
- Planejamento cirúrgico (antes de cirurgias orificiais ou de câncer do reto).

A Clínica Focus possui um aparelho de manometria de alta resolução que garante a alta qualidade de seus exames.

A cápsula endoscópica é um dispositivo utilizado para a realização da enteroscopia por cápsula ou videocápsula. Trata-se de um exame não invasivo e indolor em que o paciente engole uma cápsula (do tamanho de um comprimido grande) e esse dispositivo registra imagens do tubo digestivo até o momento em que é eliminado, nas fezes.

As fotografias tiradas pela microcâmera são enviadas para um gravador/receptor que deve permanecer na cintura do paciente durante todo o procedimento.

É um método introduzido recentemente no Brasil. Ele estuda as doenças do intestino delgado impossíveis de serem avaliadas pelos métodos endoscópicos tradicionais. A melhor aplicação da cápsula endoscópica é no diagnóstico do sangramento digestivo de origem obscura. Existem também outras condições clínicas que acometem o intestino delgado que podem ser investigadas por esse método como:

- doença de Crohn;
- angiectasias hereditárias;
- síndromes polipoides;
- tumores do delgado;
- síndrome de imunodeficiência adquirida;
- doença celíaca;
- transplante de intestino delgado;
- diarreia crônica.

A gastrostomia endoscópica percutânea é um procedimento no qual uma sonda flexível de alimentação é passada ao estômago através da parede do abdome. A gastrostomia permite que nutrição, fluidos e medicamentos sejam colocados diretamente no estômago, sem passar pela boca e esôfago.

O procedimento consiste em criar uma pequena abertura através da pele do abdome superior para o interior do estômago com o auxílio da endoscopia. Através dessa abertura, a sonda é inserida e fixada. O procedimento é habitualmente realizado sob sedação e anestesia local e sob cobertura antibiótica para minimizar riscos de infecção. O paciente pode ir para casa no dia do procedimento ou no dia seguinte. A alimentação normalmente pode ser iniciada poucas horas após o procedimento.


Indicações

Pacientes que apresentam dificuldade para engolir ou infecções respiratórias frequentes por aspiração ou incapacidade de se nutrir adequadamente pela boca podem ter indicação de instalação de uma gastrostomia, especialmente se é previsto que tais problemas não se resolverão em curto prazo.
Como a alimentação é dada? O paciente ainda pode comer e beber?


Existem complicações?

Sim, pode haver complicações. Elas incluem dor no local da inserção, vazamento de conteúdo do estômago (ou da sonda) ao redor do orifício da sonda, deslocamento ou disfunção da sonda. Outras complicações inerentes ao procedimento são infecção da pele ao redor da sonda, aspiração, sangramento e perfuração.


Quanto tempo as sondas duram? Como são removidas?

As sondas costumam durar cerca de um ano a um ano e meio. Elas podem entupir ou sofrer deterioração ao longo do tempo, o que pode exigir sua retirada e/ou troca.

O teste respiratório do hidrogênio expirado é um exame que utiliza a medida do hidrogênio na respiração para diagnosticar várias condições que originam sintomas gastrointestinais. Permite identificar algumas intolerâncias alimentares (como à lactose e à frutose) e diagnosticar a Síndrome do Supercrescimento Bacteriano.

Quando uma pequena quantidade de alimento não absorvido chega ao cólon, há uma produção de hidrogênio, mesmo que pequena. Entretanto, maiores quantidades são produzidas quando há problemas na digestão ou absorção de alimentos no intestino delgado, fazendo com que uma quantidade maior de alimentos não absorvidos atinja o cólon.

Já uma grande quantidade de hidrogênio também pode ser produzida quando as bactérias do cólon se movimentam para o intestino delgado, condição chamada de supercrescimento bacteriano do intestino delgado (SCBID). No caso da SCBID, bactérias estão expostas a alimentos não absorvidos que não atravessaram completamente o intestino delgado sem completar a digestão e sua absorção.

O hidrogênio produzido pelas bactérias no intestino delgado ou no cólon é absorvido para a corrente sanguínea através das suas paredes. O hidrogênio contido no sangue é transportado para os pulmões, onde é liberado e exalado na respiração, podendo, então, ser medido.


Para quem é indicado o teste de hidrogênio expirado?

Quando há dor abdominal, estufamento e distensão abdominal, flatulência e diarreia, pode ser solicitado o teste respiratório do hidrogênio expirado para, enfim, realizar os seguintes diagnósticos:

- Quando os açúcares da dieta não têm digestão normal. O mais frequente deles é a lactose, o açúcar do leite. As pessoas incapazes de fazer a digestão apropriada da lactose são chamadas de intolerantes à lactose. O teste também pode ser usado para diagnosticar problemas com a digestão de outros açúcares como a sucralose, frutose e sorbitol;
- Diagnosticar supercrescimento bacteriano do intestino delgado, situação em que um número de colônias bacterianas maior do que o normal está presente no intestino delgado;
- Diagnosticar a passagem rápida de alimento pelo intestino delgado.

A ecoendoscopia é um exame que nasceu da fusão entre o ultrassom e um aparelho de endoscopia. Assim, além de permitir o exame da mucosa do sistema digestivo, pode examinar toda a parede do esôfago, estômago, duodeno, reto e alguns órgãos e estruturas vizinhas como: mediastino, baço, rins, vesícula biliar, pâncreas, fígado, vias biliares, linfonodos e estruturas vasculares.
A ecoendoscopia é um método diagnóstico e terapêutico.


Sedação e anestesia

A ecoendoscopia é realizada com sedação e um spray anestésico na garganta para o paciente tolerar melhor a passagem do aparelho. Ao fim da endoscopia, o paciente permanece em observação por um curto período de tempo, geralmente inferior a uma hora, enquanto o efeito da medicação sedativa diminui.

O desconforto mais comum após o exame é uma sensação de náusea, pelo sedativo, e incômodo na garganta devido ao calibre do aparelho. Esses sintomas melhoram rapidamente. Recomenda-se não dirigir e ter um acompanhante para levá-lo para casa.


O exame

A ecoendoscopia é um exame com duração total de 20 a 45 minutos. Na maioria dos casos, é realizada ambulatorialmente e o paciente pode voltar para casa logo após o exame. O procedimento é muito semelhante a uma endoscopia. O que difere é que as imagens são estudadas por meio do ultrassom e pode ser realizada a punção ecoguiada, que se trata da aquisição de material por meio de uma agulha. Além de outros procedimentos terapêuticos possíveis de serem realizados.


Complicações

Perfuração
A incidência de perfuração nos pacientes submetidos à ecoendoscopia é de 0 a 0,4%.
Sangramento
O risco de sangramento está associado à punção com agulha fina. A taxa de sangramento em algumas séries é de até 0,4%. Sangramentos podem ser identificados na ecoendoscopia como uma imagem hipoecoica associada à expansão do tecido ou crescimento do nódulo ou massa.
Infecção
A bacteremia é relatada após punção de agulha fina em cerca de 4 a 6%, e antibióticos profiláticos são recomendados em algumas situações.
Pancreatite
A pancreatite pode ocorrer após PAAF de lesões pancreáticas em até 2% dos casos. O menor número de punções e evitar que a agulha atravesse o tecido pancreático normal parecem ser as condutas mais seguras.
Vantagens
Sua principal vantagem é a realização de um procedimento pouco invasivo para o diagnóstico de doenças tais como as neoplasias da via biliopancreática. Outra vantagem é o estadiamento correto das neoplasias do sistema digestivo. Uma avaliação pré-operatória correta evitaria tratamentos desnecessários e um impacto clínico na maioria dos pacientes. Além disso, ela, ao mesmo tempo, tem indicações diagnósticas e terapêuticas.


Indicações

a) Diagnóstica
- Estadiamento dos tumores de esôfago, estômago, reto, pancreático-biliar e pulmonar;
- Identificar e avaliar a presença de compressões extrínsecas ou de tumores subepiteliais;
- Tumores sólidos e císticos do pâncreas;
- Massas abdominais, mediastinais e perirretais;
- Coledocolitíase e microlitíase;
- Infecção em coleções abdominais e perirretais;
- Insucesso da cateterização das vias biliares pancreática.

b) Terapêutica Ecoguiada
- Neurólise do plexo celíaco;
- Intratumoral de quimioterápicos e agentes citotóxicos;
- Alcoolização de cistos pancreáticos;
- Necrosectomia ecoguiada;
- Tratamento dos abscessos e pseudocistos pancreáticos;
- Tratamento dos abscessos pélvicos;
- Derivações wirsungogástricas, coledocoduodenais e hepaticogástricas.

É um exame relativamente simples que permite ao médico observar as vias aéreas superiores (nariz, laringe e faringe) do paciente através de um aparelho endoscópico, denominado laringoscópio.

O procedimento é utilizado principalmente no diagnóstico de problemas da laringe (via aérea responsável pela produção do som). O exame também permite o controle da evolução de algumas cirurgias e patologias.

Além dessas utilidades, a laringoscopia pode ser útil na realização de intervenções de cunho terapêutico, tais como: retirada de pólipos, nódulos e corpos estranhos, cauterização de lesões vasculares e dilatação de estreitamentos.

O preparo e o exame são semelhantes aos da endoscopia e as orientações sobre medicações utilizadas, pré e pós-exame são as mesmas.

É um procedimento endoscópico realizado para o diagnóstico e tratamento das doenças das vias biliares e pancreáticas como cálculos biliares, tumores pancreáticos, estreitamentos das vias biliares e pancreáticas, cistos de colédoco, etc.

Proporciona grandes benefícios ao paciente, quando bem indicada, uma vez que, quando é bem-sucedida, poupa o paciente de uma cirurgia desnecessária ou proporciona a ele a chance de realizar uma cirurgia menos invasiva.

A CPRE está indicada nas seguintes situações:
- cálculos (pedras) nas vias biliares, com ou sem infecção associada (colangite);
- cistos de colédoco;
- tumores pancreáticos ou das vias biliares (colangiocarcinomas);
- tumores da papila duodenal maior;
- estreitamentos das vias pancreáticas;
- lesões suspeitas ou confirmadas das vias biliares decorrentes de cirurgias nessa região;
- e também na suspeita de hipertonia do esfíncter de Oddi, com alteração de exames laboratoriais e/ou de imagem.

Na grande maioria das situações citadas acima, associa-se a papilotomia endoscópica (secção endoscópica da papila duodenal maior) e, em alguns casos, também se associa a colocação de uma prótese biliar e/ou pancreática, quando necessária.

Nos casos de cálculos das vias biliares, a taxa de sucesso na retirada endoscópica deles é alta, mesmo nos cálculos grandes (maiores do que 10 mm).


O exame

A CPRE, por ser exame de complexidade maior em comparação aos outros exames endoscópicos, é realizada sempre no centro cirúrgico com assistência do médico anestesista, sob anestesia geral ou sedação profunda, a depender das condições clínicas do paciente e da doença que motivou a realização da CPRE.

Após a realização do procedimento, o paciente ficará em observação hospitalar e a equipe médica e de enfermagem responsável por ele irá decidir, conforme evolução clínica, a possível alta hospitalar no mesmo dia do procedimento ou a necessidade de ficar em observação até pelo menos a manhã seguinte.

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